terça-feira, 30 de outubro de 2007

Copa 2014 é no Brasil

Que grande chance temos...

Que grande chance temos de mostrar que vivemos em um país hospitaleiro, organizado, não corrupto, solidário e pronto para receber o mundo.

Nossa geração será a responsável pelo divisor de águas de um país que sempre esteve no quase. Essa é a chance de mostrar que o Brasil quer deixar o quase, quer ser reconhecido pela qualidade e pelo trabalho do seu povo.

Não quero neste post levantar as questões necessárias para a realização da Copa, porém esse evento pode ser o marco para que a Lei de Gérson para de imperar em nosso país, que seja bom para todos os brasileiros, mesmo que seja no orgulho em receber o mundo daqui a sete anos.

Muito trabalho e responsabilidade pela frente!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pontos corridos ou mata-mata?

A eterna polêmica do futebol brasileiro está voltando a tona este ano. Afinal qual será a melhor forma de disputa do principal campeonato nacional?

Ambas as fórmulas tem os seus pontos positivos e negativos, vamos a eles:

Pontos corridos:

- Fórmula mais justa;
- Possibilita maior plaejamento;
- Deixa o campeonato interessante durante toda a sua duração;
- Possibilita venda de pacotes e ingressos promocionais;
- Assegura atividade durante todo o ano nas séries A e B;
- Há a emoção ao torcedor nas várias disputas que ocorre: Título, Libertadores, Sul-Americana, Rebaixamento;
- É mais transparente, pois todos os times tem o mesmo número de jogos, coisa que não acontecia na fórmula anterior;
- É a fórmula mais adotada no mundo. Todos os paises europeus a adotam, inclusive Argentina na América do Sul.
- Para torcedores que querem final há os seguintes torneios que tem final: Campeonato estadual, copa do brasil, libertadores, sul-americana, copa do mundo, mundial interclubes, copa américa. Ou seja o único campeonato que não tem final é o campeonato brasileiro.

Mata-Mata

- Há um maior interesse nas últimas 6 partidas no ano;
- Audiência grande na parte final do campeonato;
- Envolve mais times na disputa do título (Santos 8o. lugar na fase de classificação de 2002, acabou campeão);
- Imita formato das ligas norte americanas de beisebol, futebol americano e basquete;
- Semelhante ao formato do México;
- Se adequa melhor a cultura do povo brasileiro;
- É a preferida da Globo;

Na minha opinião não há dúvidas que se queremos um futebol brasileiro competitivo, com investimentos e com médias cada vez maiores de público, necessitamos continuar com a fórmula de pontos corridos. Ela permite planejamento por parte dos clubes, torna o campeonato rentável, não somente para a Tv e sim para os clubes também, privilegia os melhores e os que tem o melhor planejamento.

Como consta, há muitos campeonatos com finais para o torcedor brasileiro, acredito que valha a pena continuar a investir no formato atual, que valoriza inclusive a Série B que está muito competitiva.

As médias de público são as maiores, há muita emoção com a possibilidade de rebaixamento do Corinthians, e a briga pela libertadores, incluindo inclusive o Flamengo.

A constante ameaça de mudar as regras do jogo, mostram que pessoas como Fernando Carvalho não estão preparadas para comandar e influenciar em decisões do nosso futebol, pois agem como torcedores, impulsivos e apaixonados, quando deveriam estar cuidando da sobrevivência de nossos clubes, que por muitas décadas agonizam e se afundam em dívidas.

Falta responsabilidade e peito para enfrentar interesses televisivos. Os clubes que são o espetáculo, e para que esse espetáculo seja de alto nível, é preciso que os clubes fiquem fortes e consigam contratar jogadores bons. Isso atualmente não aocntece, obviamente isso não é culpa dos pontos corridos.

domingo, 30 de setembro de 2007

Atlético apresenta projeto para a Copa


Nesse sábado o Atlético Paranaense apresentou o seu estádio para a Copa do Mundo de 2014.

Com um evento para a imprensa, o clube mostrou o seu projeto de término e reforma da atual estrutura, visando a Copa e também ao término do projeto que começou em 1997.

O projeto está orçado em US$ 30 milhões e não foi definido como o Atlético conseguirá dinheiro para a obra. Segundo o seu presidente, atualmente o Atlético não dispõem dessa quantia.

O estádio foi projetado para 41 mil lugares e será moderno e pronto para receber a Copa.

Dentro de todos os projetos para a Copa, a Baixada continua sendo o mais viável. Está situado numa cidade com um crescimento alto de renda, com indicadores sociais compatíveis com a modernidade do estádio. A capacidade do estádio também vai atender bem a demanda após a Copa.

Outros projetos estão com problemas nas questões de manutenção das estruturas após a Copa, seja nos custos de constução, ou como no seu aproveitamento depois de terminada a competição.

Um caso tipico é do novo estádio do Botafogo, o Engenhão. Pelo custo do estádio, o valor de aluguel que o Botafogo paga, seriam necessários alguns milhares de anos para que o projeto se pagasse com esse aluguel. Ou seja, um projeto que se fosse feito pela iniciativa privada, nunca na realidade seria feito, pois não traz nenhum retorno. O problema que esse estádio foi construído com o nosso dinheiro, dinheiro que foi pago através dos nossos impostos e investido nesse estádio, que foi repassado ao Botafogo (entidade privada). Eu como brasileiro sou totalente contra a esse repasse.

Para a Copa, prcisamos ficar muito atentos para esse mau uso do dinheiro público.

Para o financiamento desses inúmeros projetos, é necessário financiamento privado para essas contruções, um grande desafio pela frente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Capacidade de esconder erros marca cidades candidatas à Copa

Capacidade de esconder erros marca cidades candidatas à Copa
Leandro Canônico
Em São Paulo
Durante a visita da comitiva da Fifa ao Brasil na semana passada, 18 cidades apresentaram candidatura à sede da possível Copa do Mundo de 2014 no país (13 mostraram um vídeo no Rio de Janeiro e outras cinco foram vistoriadas in loco). Independentemente das diferenças, todas mostraram uma característica em comum: enorme habilidade em esconder os seus problemas estruturais.

Maior cidade do país, São Paulo foi a "campeã". Com mais organização, criou um itinerário que evitou colocar os inspetores em meio ao caótico trânsito. E mais: mostrou um vídeo institucional exaltando sua capacidade econômica e estrutural. No meio da apresentação, porém, uma frase chamou a atenção: "São Paulo, uma cidade saudável para viver" - tem os maiores índices de poluição.

Ao término da demonstração da capital paulista, dois inspetores da Fifa tiveram reações positivas. O mexicano Jaime Byrom e o português Jorge Batista trocaram gestos de satisfação, o que raramente aconteceu durante a visita. Isso porque eles estavam proibidos de passar qualquer impressão à imprensa ou aos envolvidos.

A cidade de São Paulo não foi a única a conseguir esconder seus problemas estruturais com maestria. As capitais nordestinas que apresentaram seus projetos no Rio de Janeiro, por exemplo, também evitaram falar dos problemas com a pobreza e valorizaram o forte turismo da região.

Como todas as cidades candidatas tinham um enorme staff de políticos envolvidos, a capacidade de promessa das postulantes à sede aumentou consideravelmente. Sempre que questionados sobre quais os empecilhos do local em relação à Copa do Mundo, um governador, um deputado, um vereador respondia com discursos tradicionais de campanhas eleitorais e apontando o que está sendo feito no local.

"A comitiva da Fifa deve ter ouvido de todas as cidades que apresentaram até aqui os seus projetos os possíveis investimentos, o que eles pretendem fazer. Mas aqui em Brasília já estamos fazendo. E agora com essa lei que despachei já estamos pensando em preparar a criança de agora, que será adolescente em 2014, para ser voluntária", discursou o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

A realidade das cidades, porém, é outra. A maioria delas tem obras estruturais enormes para realizar assim que a Copa do Mundo for confirmada no Brasil (a decisão da Fifa ocorre no dia 30 de outubro, na Suíça). Nenhum estádio está totalmente pronto. Todos, sem exceção, precisarão de ajustes.

E o mais curioso: dos projetos apresentados, há uma diferença muito grande de valores a serem investidos nos estádios quando o dinheiro é privado e quando é público. Florianópolis, por exemplo, tem uma estimativa de R$ 150 milhões para o novo Orlando Scarpelli, só com iniciativa privada. Já a revitalização do Vivaldão, em Manaus, que será bancada pelo governo, tem orçamento de R$ 400 milhões.

As candidatas à sede da possível Copa do Mundo de 2014 no Brasil foram: Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Rio Branco, Florianópolis, Curitiba, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Natal, Salvador, Recife/Olinda e Fortaleza.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Irregularidades em obras do Pan geram prejuízos de mais de R$ 7 milhões

Segue texto do site Contas Abertas

O Tribunal de Contas da União (TCU) bem que alertou durante três anos sobre os riscos de irregularidades no andamento das obras dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Agora, só resta lamentar. Um relatório elaborado por uma equipe de fiscalização do tribunal averiguou convênios e contratos relativos às instalações temporárias dos jogos, conhecidos por “overlays”. O TCU determinou, por medida cautelar, ao Ministério do Esporte e ao governo do Rio de Janeiro a suspensão imediata de pagamentos a empresas contratadas para obras de infra-estrutura do evento, até que se regularize a situação. A medida decorreu da constatação de graves irregularidades e improbidades na execução dos contratos. O prejuízo calculado inicialmente é de R$ 7,2 milhões.

As instalações temporárias (overlays) foram contempladas em dois contratos. Um de número ME 001/2007, firmado entre a União, por meio do Ministério do Esporte, e a empresa FAST Engenharia e Montagens, no valor de R$ 55,5 milhões. E o outro de número ME 080/2007, celebrado entre a União, também por intermédio da Pasta do Esporte, e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, no montante de R$ 21,5 milhões. Os técnicos apuraram que houve fornecimento de bens e serviços em quantidades diferentes, alteração indevida do contrato, inconsistência nos preços, além de falhas na fiscalização, que dificultaram o controle dos produtos e serviços efetivamente fornecidos.

Por esses motivos o plenário do TCU aceitou a medida emergencial apresentada pelo ministro Vinicios Vilaça, relator do documento, de bloquear os pagamentos que ainda restam nos contratos analisados. Somente na vila pan-americana, por exemplo, a equipe descobriu a inexistência de 244 aparelhos de ar-condicionado, decorrentes dos 1.033 contratados e dos 789 entregues. Desse número, 389 não se encontravam nem instalados, e sim armazenados em subsolos de dois blocos, embalados da forma como deixaram a fábrica. Esta “falha”, caso fosse paga, representaria dano ao erário de R$ 884,7 mil.

Ainda na vila, de acordo com o documento, 60 unidades de painéis em lona reservados para o local, que custaram quase R$ 600 mil, não foram instalados. Outros painéis de programação visual da área do palco coberto da vila, fornecidos e colocados pela empresa contratada à custa dos recursos do Orçamento Geral da União (OGU), estiveram inteiramente encobertos por painéis da Petrobras durante todo o período de realização dos jogos.

No Complexo Esportivo de Deodoro, onde ocorreram as provas de hipismo, hóquei sobre grama, pentatlo moderno e tiro, também foi constatado problema com o número de ar-condicionados. Segundo os técnicos do TCU, 180 unidades não foram entregues, resultante da diferença entre as 344 compradas e os 164 aparelhos entregues e instalados. Ainda para o complexo e para a arena de vôlei na praia de Copacabana, foram adquiridos quase 20 mil assentos plásticos destinados às arquibancadas. No entanto, mais de sete mil não chegaram nem a ser fornecidos e montados. A conta do prejuízo aos cofres públicos? R$ 4,1 milhões.

A disparidade de preços entre os produtos comprados para os jogos também impressionou os auditores do TCU. Foram descobertos vários casos intrigantes. Painéis com impressão digital, por exemplo, foram adquiridos por dois preços com diferença de mais de 900%. Um custou R$ 2,6 mil o m² e o outro, R$ 264,13. Uma distorção de cerca de R$ 2,2 mil.

Ainda segundo o contrato analisado pelo TCU, firmado entre a União e a empresa Fast por meio de concorrência pública, foram pagos R$ 117,6 mil para uma tenda aberta. Um outro objeto, praticamente idêntico, só que com maior dimensão, custou R$ 24 mil a unidade. A equipe do tribunal tomou um susto, pois o preço do objeto de menor tamanho correspondeu a R$ 156,00 por m², enquanto o do outro item, de maior proporção, custou R$ 15,00 o m². Uma diferença de R$ 141,00.

Outro caso que chamou a atenção do TCU foi a instalação de tablado de madeira. A previsão era de que 12,8 mil m² receberiam o material. Porém, foram instalados apenas 10,6 mil m², conforme a medição feita pela equipe do TCU. Resultado, prejuízo de R$ 647,4 mil. Os técnicos verificaram também todos os gastos referentes a placas de merchandising, que em conjunto custaram R$ 812,3 mil, e constataram que “não se tem notícia da correspondente contraprestação financeira de terceiros em prol do Tesouro Nacional”.

E não acaba por aí. Até britas e asfalto em ruas não foram instalados como previa o contrato. Os serviços não executados ainda estão pendurados na conta. No entanto, caso o pagamento não seja suspenso, os trabalhos irão custar R$ 921,2 mil aos cofres públicos. O relatório critica ainda a forma como o Ministério do Esporte tratou da fiscalização das obras. Segundo o documento, o órgão designou apenas um servidor para o desempenho da missão que, para a equipe do TCU, deveria dispor de mais profissionais, pois o “trabalho foi muito abrangente, envolvendo vários locais no município do Rio de Janeiro, além de centenas de itens de serviços e milhares de quantidades correspondentes para serem vistoriados”.

A assessoria do Ministério do Esporte informou que o órgão adotou o acórdão do TCU assim que foi comunidado do fato. Além disso, afirmou que o próprio ministério havia suspendido o pagamento de parcelas referentes à obras e materiais do Pan a algumas empresas, antes mesmo da decisão do tribunal, pois, segundo a assessoria, percebeu que alguns prazos não haviam sido cumpridos. A decisão do TCU, de acordo com a assessoria, só reforçou a ação anteriormente adotada pelo ministério. No entanto, a assessoria preferiu não revelar de quem foi a responsabilidade pelos problemas apontados no relatório do tribunal.

O TCU convocará os agentes públicos responsáveis para que, no prazo de 15 dias, apresentem informações e esclarecimentos sobre as irregularidades. Vale lembrar ainda que restam muitos itens para serem analisados pelos auditores do tribunal. Somente os objetos já vistoriados que, aparentemente, deixaram de ser fornecidos no âmbito do contrato ME nº 001/2007, equivalem a um total de R$ 7,2 milhões, montante superior ao saldo que falta pagar à empresa contratada, que é de R$ 5,5 milhões. De acordo com o documento do TCU, tal fato justifica a suspensão total dos pagamentos restantes. Já no convênio firmado com o Estado do Rio de Janeiro também foram verificadas várias irregularidades. No entanto, os técnicos ainda não calcularam os valores do prejuízo aos cofres públicos. Só resta aguardar e torcer.

Leandro Kleber
Do Contas Abertas

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Panamericano

Até agora tudo está indo bem, ou razoavelmente bem, no panamericano do Rio.

Apesar do superfaturamento, as arenas construídas não deram problemas e tudo ocorre num certo grau de normalidade nas competições.

Fatores externos como mau tempo prejudicaram um pouco as competições, porém sem maiores problemas.

Será que o pan do rio será um sucesso?

Só o tempo irá dizer se isso será um divisor de águas do esporte brasileiro, onde ele será mais valorizado e profissionalizado. Onde os atletas não tenham que treinar em pistas improvisadas, e que não recebam apenas um sãlário mínimo para viver.

Só o tempo irá dizer.

Obs.: O desabafo de Marta, pedindo socorro ao futebol feminino brasileiro, que até hoje não tem uma liga de clubes.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Será o fim do Maracanã?

Esta semana foi inaugurado o estádio mais moderno do Brasil, Estádio João Havelange, ou simplismente Engenhão.

Um teste de fogo para o primeiro evento no estádio. Fluminense e Botafogo disputaram a primeira partida oficial no estádio que abrigará as competições de atletismo e de futebol no Pan do Rio que começa em um pouco mais de 10 dias.

Problemas foram relatados, na entrada do estádio e nas filas para compra de alimentos no intervalo do jogo. Nada que não seja novidade no Brasil.

De resto o estádio impressionou o torcedor acostumado com tão pouco.

Perfeita visão do campo, instalações novas, metrô chegando na porta do estádio, e uma arquitetura muito bonita foram o cartão de visitas de um estádio que será símbolo da cidade do Rio de Janeiro.

Porém uma instalação de primeiro mundo em um país de terceiro sempre tem as suas curiosidades. Por exemplo, o clube que ganhar o direito de explorar o estádio não é obrigado a ceder o estádio para “qualquer” competição de atletismo. Apenas mundiais e olimpiadas. Como o Brasil não se candidatou para os mundiais da categoria e a chance de haver uma Olimpiada no Rio é remota, o estádio que seria o grande centro do atletismo, corre o risco de ser apenas mais um estádio de futebol.

Outra pergunta: e o Maracanã? O outrora maior estádio do mundo terá uma competição voraz pelos grandes jogos da capital fluminense.

Ao contrário do Engenhão, ninguém quer o Maracanã sozinho. É caro, é grande demais. Enquanto Flamengo, Botafogo e Fluminense querem o futuro, todos eles esquecem do passado, da história.

Mas quem irá ficar com o Engenhão? A disputa será difícil. Não pela qualidade dos competidores, claro.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Publicação de balanços

Nessa última semana estão sendo publicados os balanços dos principais clubes brasileiros. No Paraná foram divulgados os balanços dos três principais clubes do estado.

Atlético e Paraná apresentaram lucro no exercício de 2006, enquanto o Coritiba apresentou prejuízo.

A constância da publicação de balanços é um sinal de profissionalismo dos clubes, e atrativo para os patrocinadores e parceiros, pois pode-se medir como o clube anda, e dar uma idéia de rentabilidade em futuras parcerias.

Ainda há muito caminho a se seguir, porém já é um passo a mais. Falta as consultorias mais renomadas começarem a auditar esses balanços, e auditorias nas federações e na confederação brasileira.

O site da torcida do atlético divulgou uma matéria analisando o balanço publicado, isso mostra que a torcida não é somente preocupada com a formação do time, mas sim da situação do clube em geral. O link é: http://www.furacao.com/materia.php?cod=22544

Espero que as outras torcidas façam o mesmo, pois a cobrança popular tem de ser feita baseada em fatos mais concretos que apenas considerações levianas.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Palmeiras lança programa de sócio-eterno

O Palmeiras lançou o programa de sócios "Sociedade dos Eternos Palestrinos", que com uma quantia de R$ 8,5 mil, você se torna sócio eterno com direito vários benefícios.

Vamos esperar para ver qual é o resultado dessa ação, pois esse valor pode ser parcelado pelo sistema bancário.

Imagine se isso fosse feito para a construção de um estádio novo.

O clube faria o projeto e venderia uma cadeira eterna por um determinado valor nesse estádio.

Se o preço fosse R$ 25 mil e fossem vendidas 10 mil cadeiras, isso daria R$ 250 milhões para o clube. Um belo valor para começar a construção do estádio.

Esse valor não seria pago apenas por torcedores, mas também por empresas e por investidores, pois a cadeira posteriormente poderia ser vendida, alugada.

É rendimento certo, como uma loja no shopping.

Um grande abraço a todos os leitores do blog. Peço que façam sugestões e críticas do conteúdo e sugiram assuntos.

Link: http://blog.terra.com.br/blogdoboleiro/index.htm

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Mais duas indicações

São Paulo e Rio de Janeiro indicaram respectivamente Morumbi e Maracanã para sediar jogos da Copa de 2014.

Sem surpresas.

Beira-Rio foi o indicado gaúcho



O Beira-Rio foi o estádio indicado para concorrer a ser uma sede da Copa de 2014, por parte do Rio Grande do Sul.

O projeto do estádio é bonito, e aproveita a estrutura já existente. Até agora não foi apresentado nenhum projeto de estádio novo para a Copa.

As pessoas que dirigem o esporte no Brasil realmente acreditam que os estádios que temos hoje estão preparados para receber uma Copa do Mundo?

O que chama mais a atenção no projeto do Beira Rio é o custo estimado da obra. R$ 55 milhões de reais.

Para se ter uma idéia, para se contruir um shopping de grande porte gasta-se mais de R$ 300 milhões de reais no projeto.

Realmente estou curioso para ver o custo total da obra. E mesmo com isso foi o escolhido para concorrer. Vejo um novo "Engenhão".

A seriedade tem que ser a tônica, dessa nova fase do esporte brasileiro. A Copa pode ser um grande marco para a definitiva profissionalização do esporte brasileiro, como também pode ser o maior fracasso esportivo de nosso país.

Pesquisarei para saber como será escolhido as sedes, pois se não for revisado o projeto do Beira-Rio, já teremos a primeira "brincadeira" da Copa.

Em Santa Catarina, ainda não foi escolhida a sede candidata. Estão no páreo o projeto do Figueirense (projeto de estádio novo para o mundial) e a Arena de Joinville. Resta esperar qual será a escolha dos catarinenses.

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Até agora a Copa 2014 está preocupante. Em SP foi escolhido o Morumbi como sede. Um estádio muito bonito, mas situado em uma região de dificil acesso e dispersão.

Os projetos são levianos com custos irreais, pois a única intenção é conquistar a opinião pública com reformas espetaculares a custos baixíssimos. Espero que logo isso seja desmentido, e que a realidade apareça.

terça-feira, 29 de maio de 2007

E a Arena é a indicada para a Copa 2014

O maior evento da história de nosso país, a ser sediado em 2014, já movimenta as entidades que lidam com o futebol no Brasil.

É a Copa do Mundo, que, se não ocorrer nenhuma reviravolta, será mesmo no Brasil.

No Paraná, havia uma grande briga para qual estádio seria a indicação de sede (não quer dizer que efetivamente o será, concorrerá com os demais estados). A Kyocera Arena foi a escolhida pelo governo do estado.

Concorreu com o projeto em conjunto da Federação Paranaense de Futebol, Coritiba e Paraná Clube, que desejavam contruir um estádio no lugar do atual Pinheirão.

Ambos os estádios são projetos, pois a Kyocera Arena ainda não está terminada, e atualmente não cumpre com os requisitos do caderno de encargos da FIFA. Porém o projeto atleticano demonstrou ser mais viável, não por que pretende-se fazer, pois não foi apresentado nada de como será terminado o estádio e nem valores, porém o que ajudou o estádio da baixada foi exatamente o seu concorrente.

O "Novo Pinheirão" estava orçado em mais de R$ 600 milhões contra R$ 50 milhões da reforma do Beira-Rio. Ao mesmo tempo que é dificil achar investidores dispostos a investir mais de meio milhão em um estádio de uma sede secundária no Brasil, é muita ingenuidade que o Inter necessite de apenas 50 milhões para adequar o Beira-Rio ao caderno de encargos da FIFA.

Assim será a tônica da Copa do Mundo no Brasil, cada um mentindo e escondendo dados para que consiga ser escolhida como sede, depois a situação se resolve. Igual ao panamericano do rio. Quanto já foi gasto no "Engenhão"?

A Kyocera é o estádio mais moderno do Brasil, mais ainda falta muito para que seja um estádio completo.

Em tempo, o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, afirmou que não desistirá do novo estádio. Não é um sonho, é necessário que os clubes brasileiros reformem as suas praças, não apenas para a Copa, mas sim para a sua sobrevivência no cenário esportivo.

Há muito trabalho administrativo pela frente, é necessário muito planejamento para sediar a competição. E sem comparação com o Panamericano, que é uma competição marginal no calendário esportivo mundial, onde é enviada a quarta equipe americana para a disputa.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Internet é o 2º meio de consumir esporte

Oportunidades?

Segue na linha da minha análise sobre os sites de diferentes associações esportivas do mundo.

Em breve.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Jogos Eletrônicos e o Esporte

Não é de hoje que a indústria dos jogos eletônicos utilizam os esportes como inspiração na criação de games. Desde o boxe do Atari até hoje, foram criados milhares de jogos da maioria dos esportes.

Com o avanço da indústria, o que era apenas diversão está se tornando um importante canal de marketing, recebendo altas quantias de investimento.

No Brasil, apenas o futebol se benificia diretamente dessa indústria. Vale uma ressalva sobre o tênis, que na época do Guga, fazia sucesso por aqui.

No campo do futebol dois jogos atraem os maiores patrocinadores. Fifa 2007, da Eletronic Arts e Pro Evolution Soccer 2007 (Winning Eleven), da Konami.


O primeiro se benificia de ser o único jogo licenciado pela Fifa, e o que possui o maior número de licenças de ligas, principalmente européias. É criticado pelo jogo em si, fator importante para os jogadores.

O PES, de acordo a opinião generalizada, oferece a melhor jogabilidade, porém não explora como o rival as oportunidades de negócio do jogo, assim é um pouco menos comercial.

Os clubes brasileiros, como em muitos outros mercados, não consegue explorar em sua magnitude as oportunidades desse mercado.

São poucas as versões que incluem clubes brasileiros, e não existe um jogo que ofereça a oportunidade de se jogar um campeonato brasileiro completo.


Nos jogos “manager”, a maioria do material dos clubes é proporcionado pelos próprios jogadores que personalizam o seu jogo, com escudos e bandeiras.

Desafio

Como oficializar isso tudo? Como faturar com jogos eletrônicos e expor a sua marca para um grande mercado consumidor?

Desafios sulamericanos

Campeão da Liga dos Campeões pode faturar 100 milhões.

O que fazer para que nossos times se beneficiem dos mesmos louros que os europeus?

Há proporções a serem respeitadas, mas nós não atingimos o potencial que o mercado sulamericano proporciona.

É preciso enaltecer os bons exemplos e criticar e combater os maus.

Podem dizer que é redundância, mas Eurico Miranda não tem mais espaço como dirigente no novo futebol. Somente sobrevive a base da corrupção e de seus aliados. Atrasando o clube que dirige.

Há bons exemplos, que estão há algum tempo se destacando, e outros que somente agora estão aparecendo, mas que o bom trabalho já é realizado há alguns anos.

Uma questão de meritocracia.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O esporte e os video-games

Em breve uma análise do mercado dos video-games e do esporte e como eles podem conviver juntos.

Estou analisando também os sites de diversos clubes do mundo, e estabelecendo um ranking.

O Figueirense anunciou o seu projeto para um novo estádio visando a Copa de 2014, o projeto foi entregue a Lula.

Aliás é do Figueirense a mais nova idéia de administração esportiva. No site http://www.futebolcard.com/ você pode comprar os ingressos para os jogos do time utilizando o cartão Visa, inclusive a torcida visitante. Alguma novidade nisso?

A novidade é que não será necessário o ingresso físico, bastando apresentar o cartão Visa na entrada. O recibo será impresso e o acesso concedido.

É uma idéia interessante, porém e os donos de outros cartões? Será que não restringe um pouco os usuários?

Essa idéia é utilizada há algum tempo, por empresas como ticket master, ingresso fácil e outras, porém havia taxas de entrega dos ingressos, além de haver um tempo de espera.

Há os seus pontos positivos. Em um próximo post analisarei mais profundamente as oportunidades e desafios desse campo.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Maracanã!


Estádio de histórias, de final de copa do mundo, mundial de clubes, libertadores, brasileiros e cariocas. Onde Pelé fez o milésimo gol e viu Zico jogar o melhor de seu futebol.

Estive lá para assistir ao segundo jogo da final do Carioca 2007. Flamengo e Botafogo.

Na frente do estádio uma faixa com os seguintes dizeres: "Ricardo Teixeira reconhece: Maracanã o melhor estádio do Brasil."

No Brasil não é muito difícil avaliar qual o melhor estádio, pois 90% deles estão em péssimas condições ou em condições apenas regulares. Assim sobram poucos estádios para a eleição do melhor. Nessa lista, tem três estádios:

- Morumbi - SP
- Kyocera Arena - PR
- Maracanã - RJ

O Maracanã após a reforma que o preparou para o Pan, está mais bonito e organizado. Foram postas cadeiras no lugar da antiga geral, o que diminuiu ainda mais a capacidade do outrora maior estádio do mundo. Domingo havia 65 mil pessoas, e visualmente não havia muitos espaços vazios, assim a capacidade do estádio reduziu sensivelmente.

Os acessos ao estádios são eficientes. Para a arquibancada havia filas inaceitáveis, porém para as cadeiras inferiores não havia espera para entrada ao estádio.

A entrada é divida entre os dois times, porém já dentro do estádio é comum encontrar torcedores do time rival. Isso pode ser um ponto positivo, porém pode trazer problemas como brigas. Falta sinalização para a indicação de qual setor você comprou o ingresso.

Na parte do assento o estatuto do torcedor não está sendo respeitado, pois o seu assento nem sequer tem indicação na cadeira, assim quem chega primeiro leva.

Com a reforma, o campo foi rebaixado, assim a visão da cadeira inferior melhorou bastante, facilitando bastante a vida do torcedor. O ponto negativo é que a diferença da altura da cadeira da frente é pequena, assim pessoas com baixa estatura não conseguem visualizar completamente o campo, causando o famoso "senta!". As cadeiras são de material de boa qualidade, pois resistiram a pontapés de alguns torcedores sem educação do Flamengo.

Mesmo com a reformo, os placares eletrônicos do Maracanã continuam os mesmos, e claramente mostram que já deveriam ter sido trocados.

Os corredores são amplos, e facilitam a entrada e saída de torcedores, assim principalmente a saída de torcedores é rápida.

Por ser um estádio que não pertence a nenhum clube, falta a exploração comercial do espaço. Assim não se vê lojas, restaurantes e praça de alimentação, apenas bares.

Os sanitários são eficientes e limpos assim como as dependências em geral.

O acesso ao estádio é bom, há linha de metrô que para na frente do estádio, além de linhas de ônibus e largas avenidas. Há poucas vagas de estacionamento.

Analisando o estádio, ele está pronto para o Pan, mas muito longe da copa de 2014. É necessário pensar o quanto vale investir no estádio para adaptá-lo a copa, ou se é válido investir em outro estádio, que pode ser utilizado pelo Flamengo por exemplo.

A história é um fator que não pode deixar de ser considerado, porém as exigências de uma copa podem sepultar o sonho de mais uma final no maior estádio do mundo.

domingo, 6 de maio de 2007

Mudança de enfoque

Amigos,

Ao contrário do explicitado no primeiro post, irei mudar o foco do blog. Ao invés de focar em todas as áreas da administração, irei colocar as minhas idéias sobre administração esportiva, principalmente.

Acredito que assim será mais fácil traçar um perfil de idéias e além disso gera um público mais especifico para debate.

Obrigado.

Libertadores X Liga dos Campeões

Olá,

Mesmo com os dois últimos títulos mundias de futebol conquistados pelo futebol sul-americano (São Paulo e Internacional), as diferenças de administração são marcantes. Para demonstrar isso bastar olhar a comepetição principal de cada continente: Copa Toyota Libertadores e Uefa Champions League.


A Libertadores teve o seu ínicio no ano de 1960, com o Peñarol sendo o primeiro campeão e mais tarde um dos maiores ganhadores de título da competição, 5 títulos e 4 vice-campeonatos. O maior campeão é o Independiente da Argentina, 7 títulos. Porém o mesmo não fatura o caneco desde 1984. Nas últimas décadas o Boca Juniors dominou o cenário sulamericano e ganhou três títulos e um vice-campeonato. é também a Argentina ao país com mais conquistas, 21 vezes.

Nos últimos anos a Toyota entrou como patrocinadora master da competição, colocando inclusive o seu nome na nomenclatura do torneio. Isso aumentou as rendas e a premiação dos clubes, deixando o torneio mais atrativo. Porém o torneio sofre com a situação geral do povo sulamericano, que atinge diretamente a situação dos clubes de futebol, prejudicando a competição.


A Uefa Champions League teve o seu começo quatro anos antes, logo após o primeiro congresso da Uefa em Viena. Foi idealizada pelo jornal francês L'equipe, que desejava ter uma competição de clubes de toda a Europa. A proposta foi aceita e o primeiro jogo foi realizado pelo Sporting de Portugal e Partizan.

O maior campeão da história do torneio é o Real Madrid, com nove conquistas em doze finais, seguido de Milan com seis conquistas e Liverpool com cinco.

Esse último time entrou para a história como um grande marco na história da competição. Em 1985 na final contra a equipe da Juventus da Itália, na Bélgica, ao fim da partida a torcida inglesa causou um desastre que causou a morte de mais de 80 torcedores italianos. Isso acarretou em uma punição aos times ingleses de cinco anos sem participações na UCL. Para o Liverpool a punição foi de seis anos.

Juntamente com isso, foram anunciadas medidas para o aumento da segurança nos estádios europeus, que ficou ainda mais forte após outra tragédia em campos ingleses anos depois.

Hoje os estádios europeus exibem níveis de segurança altissimos, e apesar dos conflitos com torcidas não estarem totalmente controlados, melhoraram bastante, com punições exemplares aos clubes com torcidas problemáticas.

Juntamente com a situação econômica européia, muito mais avançada e a Lei Bosman (lei que permite que clubes europeus seja liberados para contratar qualquer jogador do continente sem limitação), os clubes mais ricos europeus se fortaleceram, fazendo da UCL a competição mais bem sucedida do mundo.

A Grande Questão

Por que que apesar do início parecido, as duas competições, atualmente, são tão diferentes? O grande abismo entre os clubes e de infraestrutura impactam diretamente no sucesso das duas competições. Além disso diversos outros fatores contribuem para a diferença atual.

Se alguns fatores causam uma “certa desvantagem natural”, outras são causadas por falhas no planejamento dos clubes e dor organizadores.

Se, nós temos hoje, as duas competições com sistemas de disputas praticamente iguais, é praticamente somente nesse aspecto que as duas se assemelham.

A crise vivida pelos clubes sulamericanos, com a consequente fuga de atletas, de patrocinadores e de investidores esvaziou a Libertadores, que apesar da melhoria e estabilidade de sua fórmula de disputa, teve uma queda no índice técnico sensível.

Há raros exemplos de times que estão crescendo, como o São Paulo, que desde que o campeonato brasileiro mudou seu sistema de disputa para pontos corridos, participa seguidamente da Libertadores (2004 a 2007) chegando a duas finais, Boca Juniors que é o clube mais bem sucedido da década.

A situação econômica do continente não é mais desculpa para o estado dos clubes. Há casos que o planejamento e a execução dão excelentes resultados. A entidade sulamericana tem o papel de apoiar a excelência dos clubes e não dificultá-la, vide a alteração do regulamento, evitando, se possível, a final com clubes do mesmo país.

A Uefa entrou definitivamente na internet faz algum tempo. Em seu site pode-se acessar os melhores momentos dos jogos, vídeos históricos e outras informações multimidia, mediante taxa mensal. Além disso há um jogo fantasia que distribui prêmios aos melhores colocados. Há também historia detalhada dos clubes em competições européias e notícias atualizadas sobre as diversas competições do calendário europeu.

No site da Conmebol, não há nada disso. Há informações desatualizadas dos últimos campeões, nada de multimidia e notícias diversas. Porém não há nenhuma interação com o usuário. Isso distancia o usuário da entidade, dificultando o emprego desse importante canal de comunicação.

Em geral, a entidade não se aproveita desse excelente mercado gerado pela principal competição sulamericana, que aumentou sua importância com a participação dos clubes mexicanos. Quem sabe permitir a participação dos clubes dos EUA não injeta um maior dinheiro e nível técnico a competição?

Em outros posts irei comentar sobre possíveis soluções para a competição se torne novamente de nível mundial e ajude a fortalecer os clubes participantes.

E vocês o que acham?

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Início de tudo.

Leitores,

Esse é o meu primeiro post de um projeto pessoal meu: um blog sobre administração de empresas.

Nosso país passa por um período de estabilidade econômica que há muito não víamos, com o risco-país batendo seguidos recordes de baixa, e o patamar do dólar o mais baixo em anos. Mesmo assim, outras pesquisas apontam que o nosso país cresce menos que nossos pares na economia, revelando assim um grande paradoxo: o que estamos fazendo errado?

Há muitos pontos de vista que precisam ser vistos, sem entrarmos ainda na política, podemos dizer que a taxa de juros continua alta comparada a outros países, freando o crescimento econômico, pois com as precariedades de nosso capitalismo, é muito mais vantajoso para os investidores aplicar no mercado financeiro, que traz bons rendimentos e um nível de risco mais baixo.

Ou então podemos dizer que o desemprego, a burocracia para abertura de empresas, os impostos, a corrupção, a baixa qualidade de nossos governantes...

Mas essa é a questão: será que baixar a taxa de juros é suficiente? Obviamente não. E melhorar a eficiência na abertura de empresas?

Porém é comum em nosso país simplificar soluções. É nesse histórico que houve tantos planos econômicos para diminuir inflação, tantos erros que não nos ajudam no presente. Se ao menos quem define isso pudesse ver 20 anos atrás... Ou outros erros cometidos no passado que nos afetam até hoje.

Um grande ponto a se atacar é a conscientização, tanto de nosso empresariado, como dos trabalhadores como dos políticos, isso há de ser em todas as camadas da sociedades.

Como fazer isso? Prezar pela excelência. Valorizá-la, incentivá-la, usá-la como exemplo em todos os setores.

Acredito que hoje não estamos fazendo isso. A cultura brasileira não cultua a excelência, a vê como um outro patamar, não a buscamos. Somente aceitamos o que nós é passado, isso acredito é o primeiro passo. Os próximos passos pretendo discutir aqui.

Agradeço a todos a leitura, os comentários, as sugestões e as críticas sobre o que escrevo.

Sobre mim: sou um brasileiro que me pergunto se vivo mesmo no país certo, e acredito que isso é bom, sou um indignado brasileiro que não aguento em ver as desigualdades no nosso país, que em todos os campos, afeta sensivelmente o nosso desenvolvimento.

Acredito que possamos um dia termos uma sociedade onde todos tenham o seu papel e contribuam para a nossa vivência. Que os nossos representantes do povo sejam melhores pois o nosso povo será melhor, que o nosso presidente não precise tomar a maior parte do seu tempo se explicando dos erros de seus comandados, e sim fique planejando o futuro do nosso país. É assim que vejo, você talvez veja de outra maneira e é isso que quero.

Moro atualmente em São Paulo, talvez a cidade mais desigual do país (não poderei dizer do mundo) e nasci e vivi até o começo do ano em Curitiba. Meus interesses são em esportes (administração esportiva), informática e empreendedorismo. Tentarei postar várias vezes na semana sempre trazendo notícias comentadas e casos de sucesso ou insucesso de empresas.

Muito obrigado.



Sobre a imagem do Google, ele será alvo de próximos posts.