sexta-feira, 27 de julho de 2007

Panamericano

Até agora tudo está indo bem, ou razoavelmente bem, no panamericano do Rio.

Apesar do superfaturamento, as arenas construídas não deram problemas e tudo ocorre num certo grau de normalidade nas competições.

Fatores externos como mau tempo prejudicaram um pouco as competições, porém sem maiores problemas.

Será que o pan do rio será um sucesso?

Só o tempo irá dizer se isso será um divisor de águas do esporte brasileiro, onde ele será mais valorizado e profissionalizado. Onde os atletas não tenham que treinar em pistas improvisadas, e que não recebam apenas um sãlário mínimo para viver.

Só o tempo irá dizer.

Obs.: O desabafo de Marta, pedindo socorro ao futebol feminino brasileiro, que até hoje não tem uma liga de clubes.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Será o fim do Maracanã?

Esta semana foi inaugurado o estádio mais moderno do Brasil, Estádio João Havelange, ou simplismente Engenhão.

Um teste de fogo para o primeiro evento no estádio. Fluminense e Botafogo disputaram a primeira partida oficial no estádio que abrigará as competições de atletismo e de futebol no Pan do Rio que começa em um pouco mais de 10 dias.

Problemas foram relatados, na entrada do estádio e nas filas para compra de alimentos no intervalo do jogo. Nada que não seja novidade no Brasil.

De resto o estádio impressionou o torcedor acostumado com tão pouco.

Perfeita visão do campo, instalações novas, metrô chegando na porta do estádio, e uma arquitetura muito bonita foram o cartão de visitas de um estádio que será símbolo da cidade do Rio de Janeiro.

Porém uma instalação de primeiro mundo em um país de terceiro sempre tem as suas curiosidades. Por exemplo, o clube que ganhar o direito de explorar o estádio não é obrigado a ceder o estádio para “qualquer” competição de atletismo. Apenas mundiais e olimpiadas. Como o Brasil não se candidatou para os mundiais da categoria e a chance de haver uma Olimpiada no Rio é remota, o estádio que seria o grande centro do atletismo, corre o risco de ser apenas mais um estádio de futebol.

Outra pergunta: e o Maracanã? O outrora maior estádio do mundo terá uma competição voraz pelos grandes jogos da capital fluminense.

Ao contrário do Engenhão, ninguém quer o Maracanã sozinho. É caro, é grande demais. Enquanto Flamengo, Botafogo e Fluminense querem o futuro, todos eles esquecem do passado, da história.

Mas quem irá ficar com o Engenhão? A disputa será difícil. Não pela qualidade dos competidores, claro.